quarta-feira, 31 de maio de 2023

UM POUQUINHO SOBRE A OBRA "O ALIENISTA" DE MACHADO DE ASSIS


"O Alienista" é uma das obras mais conhecidas e aclamadas do renomado escritor brasileiro Machado de Assis. Publicada originalmente em 1882, a novela traz uma narrativa satírica e irônica, abordando temas como loucura, razão, ciência e poder.

A história se passa na fictícia cidade de Itaguaí, onde o médico Simão Bacamarte decide fundar um hospício chamado "Casa Verde" com o objetivo de estudar a mente humana e determinar critérios para identificar a insanidade. O médico acredita que a razão é uma doença e que é possível distinguir entre os sãos e os loucos.

Ao longo da trama, Machado de Assis utiliza o personagem de Bacamarte como uma representação da arrogância e pretensão científica. O médico passa a internar na Casa Verde não apenas os verdadeiramente loucos, mas também os considerados sãos pela sociedade, questionando assim os limites da própria razão e da classificação de sanidade.

Machado de Assis utiliza a narrativa para satirizar tanto a ciência quanto as instituições sociais. Ele critica a suposta objetividade e infalibilidade da ciência, mostrando como o poder e a busca por controle podem distorcer seu propósito inicial. Além disso, o autor questiona a própria noção de sanidade mental, sugerindo que é uma construção social e subjetiva.

Através de uma linguagem irônica e sofisticada, Machado de Assis apresenta personagens marcantes e situações cômicas, explorando a ambiguidade entre a lucidez e a loucura. A novela também aborda questões como a manipulação do conhecimento em benefício próprio e as contradições da sociedade, revelando as fragilidades e absurdos das estruturas de poder.

"O Alienista" é considerado uma crítica contundente à pretensão da ciência de classificar e controlar a mente humana, assim como uma reflexão sobre os limites da razão e da busca pela normalidade. Machado de Assis, com sua genialidade literária, apresenta uma obra atemporal que ainda provoca reflexões sobre a natureza humana e as nuances da sanidade e loucura

A ORIGEM DAS LÍNGUAS LATINAS

 

As línguas latinas, também conhecidas como línguas românicas ou neo-latinas, têm sua origem na língua latina, que foi falada na região da antiga Roma durante o período do Império Romano. Essa língua, o latim, era originalmente falada pelos latinos, uma das várias tribos que habitavam a região central da península Itálica.

A expansão do Império Romano ao longo dos séculos trouxe consigo a disseminação da língua latina por todo o território conquistado. À medida que os romanos estabeleciam colônias e centros administrativos nas áreas dominadas, o latim tornou-se a língua oficial e veicular do império. Dessa forma, a língua latina começou a se difundir e se misturar com as línguas e dialetos locais das regiões conquistadas.

À medida que o Império Romano se expandia, os soldados, comerciantes e colonos romanos levavam consigo o latim para as regiões da Gália (atual França), Hispânia (atual Espanha e Portugal), Britânia (atual Reino Unido), Dácia (atual Romênia), entre outras. Nesses territórios, o latim interagiu com as línguas nativas, sofrendo influências e transformações graduais ao longo do tempo.

Com o declínio do Império Romano e as invasões bárbaras no século V, houve uma fragmentação política e linguística na Europa. As diferentes regiões românicas passaram a se desenvolver independentemente, mantendo traços do latim, mas também incorporando características próprias dos povos que as habitavam. Assim, surgiram as línguas românicas, como o francês, espanhol, italiano, português, romeno, entre outras.

Cada uma das línguas latinas desenvolveu suas particularidades ao longo dos séculos. O francês, por exemplo, recebeu influências germânicas dos francos, enquanto o italiano foi influenciado pelo renascimento cultural e pela língua toscana. O espanhol e o português têm origens semelhantes, mas evoluíram de maneira independente após a separação dos reinos ibéricos.

A origem das línguas latinas é um resultado complexo de interações históricas, culturais e linguísticas. Elas são chamadas de "latinas" porque se originaram a partir do latim, mas é importante ressaltar que cada língua românica possui sua identidade própria, com características distintas e evolução independente ao longo dos séculos.

É interessante notar que o latim ainda exerceu uma forte influência nas línguas românicas, fornecendo-lhes uma base lexical e gramatical comum. Até os dias de hoje, muitas palavras e estruturas linguísticas do latim são preservadas nas línguas latinas, embora tenham sofrido alterações fonéticas, morfológicas e semânticas ao longo do tempo.

Em resumo, as línguas latinas têm sua origem no latim, língua falada no Império Romano. A disseminação do latim pelas regiões conquistadas pelos romanos, juntamente com a influência das línguas locais e as transformações ocorridas ao longo dos séculos, deu origem às línguas românicas ou latinas, como o francês, espanhol, italiano, português, romeno, entre outras. Cada uma dessas línguas possui sua própria história e características únicas, embora compartilhem uma base comum no latim

 


REDAÇÃO E REDAÇÕES

 


Existem vários tipos de redação, cada um com suas características e propósitos específicos. Vou explicar alguns dos tipos mais comuns e como fazer cada um deles:

  1. Redação Narrativa: Nesse tipo de redação, você conta uma história ou narra um evento específico. É importante estabelecer uma sequência lógica de eventos, apresentar personagens e descrever cenários. Utilize linguagem descritiva para envolver o leitor e criar um clímax ou ponto de virada na narrativa.

Estrutura:

  • Introdução: Apresente o contexto da história e introduza os personagens, tempo e lugar.
  • Desenvolvimento: Descreva a sequência de eventos, detalhes e ações dos personagens.
  • Clímax: Apresente o ponto mais emocionante ou importante da história.
  • Conclusão: Faça uma conclusão que encerre a história de forma satisfatória.
  1. Redação Descritiva: Nesse tipo de redação, você descreve um objeto, pessoa, lugar ou experiência em detalhes, usando linguagem sensorial para transmitir sensações e emoções. É importante utilizar adjetivos e verbos descritivos para pintar uma imagem vívida na mente do leitor.

Estrutura:

  • Introdução: Apresente o objeto, pessoa, lugar ou experiência que você irá descrever.
  • Desenvolvimento: Descreva detalhadamente as características e aspectos relevantes usando os cinco sentidos.
  • Conclusão: Faça uma conclusão que reforce a impressão geral e destaque aspectos importantes.
  1. Redação Argumentativa: Nesse tipo de redação, você apresenta um ponto de vista sobre um determinado tema e fornece argumentos para sustentar sua posição. É importante fazer uma pesquisa sólida e usar fatos, estatísticas e exemplos para embasar seus argumentos. Estruture sua redação de forma lógica e organizada.

Estrutura:

  • Introdução: Apresente o tema e a sua posição sobre ele (tese).
  • Desenvolvimento: Apresente argumentos consistentes e evidências para sustentar sua posição. Dedique um parágrafo para cada argumento e forneça exemplos relevantes.
  • Refutação: Aborde possíveis contra-argumentos e os refute de maneira convincente.
  • Conclusão: Faça uma síntese dos pontos abordados e reforce sua posição.
  1. Redação Expositiva: Nesse tipo de redação, você apresenta informações objetivas e claras sobre um determinado assunto. O objetivo é explicar um conceito, processo ou ideia de maneira didática e acessível. Utilize uma linguagem direta, organizada e evite opiniões pessoais.

Estrutura:

·         Introdução: Apresente o tema e o objetivo da exposição.

·         Desenvolvimento: Apresente informações relevantes sobre o assunto de maneira lógica e organizada, dividindo-o em seções ou tópicos.

·         Conclusão: Faça uma síntese do que foi abordado e destaque a importância do tema.

·         Lembre-se de adaptar a estrutura e o estilo da redação de acordo com as instruções específicas e as características de cada tipo de texto. Pratique a escrita regularmente para aprimorar suas habilidades em cada tipo de redação.

ADJETIVOS

 

Os adjetivos são palavras que caracterizam ou qualificam substantivos, atribuindo-lhes características ou propriedades. Eles descrevem o estado, qualidade, aparência ou características de um substantivo na frase. Por exemplo, em "o carro vermelho", o adjetivo "vermelho" descreve a cor do substantivo "carro".

Tipos de adjetivos:

  1. Adjetivos descritivos: São aqueles que descrevem a qualidade ou estado do substantivo de forma direta. Por exemplo: bonito, alto, inteligente, rápido.
  2. Adjetivos demonstrativos: Indicam a proximidade ou distância em relação ao falante ou ao contexto. Exemplos: este, esse, aquele.
  3. Adjetivos possessivos: Indicam posse ou relação de propriedade. Por exemplo: meu, seu, nosso.
  4. Adjetivos numerais: Indicam quantidade ou ordem. Exemplos: um, primeiro, muitos.
  5. Adjetivos interrogativos: Usados para fazer perguntas sobre o substantivo. Exemplos: que, qual, quanto.

Flexões de adjetivos: Os adjetivos podem sofrer flexões de gênero, número e grau.

  1. Flexão de gênero: Em muitas línguas, como o português, os adjetivos podem concordar com o gênero do substantivo ao qual se referem. Por exemplo: bonito (masculino) / bonita (feminino).
  2. Flexão de número: Os adjetivos também podem concordar em número com o substantivo. Por exemplo: bonitos (plural) / bonita (singular).
  3. Flexão de grau: Os adjetivos podem ter diferentes graus: comparativo e superlativo. No comparativo, estabelece-se uma comparação entre dois elementos. Exemplos: mais bonito, menos alto. No superlativo, expressa-se o grau máximo ou mínimo de uma característica. Exemplos: mais bonito, o mais alto.

Exemplos:

  • O livro interessante capturou minha atenção. (Adjetivo descritivo)
  • Aquele carro é meu. (Adjetivo possessivo)
  • Quantas maçãs você comprou? (Adjetivo numeral)
  • Que filme incrível! (Adjetivo interrogativo)

Resumo: Os adjetivos são palavras que descrevem ou qualificam substantivos. Existem vários tipos de adjetivos, como descritivos, possessivos, numerais e interrogativos. Eles podem sofrer flexões de gênero, número e grau. A flexão de gênero refere-se à concordância do adjetivo com o substantivo em relação ao seu gênero. A flexão de número refere-se à concordância do adjetivo com o substantivo em relação ao número. A flexão de grau diz respeito à formação do comparativo e superlativo dos adjetivos. Os adjetivos desempenham um papel importante na comunicação, pois ajudam a enriquecer a descrição dos substantivos e a transmitir informações mais precisas e detalhadas.

 


O USO DOS "PORQUÊS" NA LÍNGUA PORTUGUESA

 

Na língua portuguesa, os "porquês" são palavras utilizadas para expressar diferentes tipos de razões, motivos, causas ou finalidades. Existem quatro formas de "porquê" na língua portuguesa: "por que", "por quê", "porquê" e "porquês". Vamos analisar cada uma delas com exemplos para uma compreensão ampla:

  1. "Por que":
    • Uso 1: Indagação ou pergunta. Exemplo: Por que você não foi à festa?
    • Uso 2: Introdução de uma oração subordinada. Exemplo: Ele não sabia por que estava sendo punido.
    • Uso 3: Motivo ou razão. Exemplo: Ele não compareceu à reunião por que estava doente.
  2. "Por quê":
    • Uso: Utilizado quando ocorre a junção do "por" com um ponto de interrogação. Exemplo: Você não gosta de chocolate, por quê?
  3. "Porquê":
    • Uso 1: Substantivo masculino, sinônimo de motivo, causa. Exemplo: Não entendi o porquê da sua atitude.
    • Uso 2: Introdução de uma pergunta indireta. Exemplo: Gostaria de saber o porquê de sua decisão.
  4. "Porquês":
    • Uso: Plural do substantivo "porquê". Exemplo: Existem muitos porquês para essa situação.

É importante destacar que o correto uso dos "porquês" está relacionado ao contexto e à função que desempenham na frase. Para evitar erros, é recomendado compreender as diferentes situações em que cada forma é utilizada.

Lembre-se de que os "porquês" são elementos importantes para a estruturação e clareza das perguntas, explicações e argumentações na língua portuguesa. Ao dominar o uso correto dessas palavras, você poderá comunicar suas ideias de maneira mais precisa e adequada.

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